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Publicado em: 12/01/2011 às 19:54

Projeto apoiado pela Fapesb dá origem a mais de 300 outros produtos científicos

Por: Ascom/Fapesb

quimica 2011

O Programa de Apoio a Núcleos de Excelência – PRONEX é uma iniciativa do CNPq voltada para grupos de alta competência que possam agir como nucleadores no setor de sua atuação. Tais grupos, liderados por pesquisadores consolidados e reconhecidos nas suas áreas, devem ser “capazes de funcionar como fonte geradora e transformadora de conhecimento científico-tecnológico para aplicação em programas e projetos de relevância ao desenvolvimento do país” (Portal CNPq). Em 2003, as fundações de amparo à pesquisa dos estados se juntaram ao CNPq no esforço PRONEX.

Nesse contexto, em 2003, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB lançou seu primeiro Edital PRONEX. Dentre os projetos aprovados à época estava o Núcleo de Pesquisa em Química Analítica da Bahia (NQA): Química para Segurança e Agregação de Valor a Alimentos, coordenado pelo Prof. Dr. Jailson Bittencourt de Andrade (UFBA). Em 2006 e novamente em 2009, o projeto foi contemplado com mais dois apoios PRONEX, em um total de R$ 2.075.000,00 (dois milhões e setenta e cinco mil reais). Recentemente, o NQA publicou um relatório de atividades para o período 2004-2009, iniciativa que merece reconhecimento por favorecer o acompanhamento da política PRONEX e a divulgação dos seus resultados.

Nos seis anos de PRONEX, o NQA contabilizou 67 dissertações de mestrado e 53 teses defendidas, além de 28 dissertações e 33 teses em andamento; 243 publicações científicas; uma ampliação do número integrantes de 205 para 333 (sempre com a participação de alunos do 2º grau e de graduação, ao lado dos esperados mestres, doutores e pesquisadores); e aumento de bolsistas de produtividade nos níveis 1 e 2 no CNPq (de 8 em 2003 para 12 em 2009).

Da leitura do relatório, é expressiva a atuação no NQA como formador e nucleador: dentre os alunos formados pelo NQA, em 2009, sete se encontravam em universidades estaduais, dez permaneciam na UFBA, 20 se inseriram em outras instituições federais, seis em empresas públicas e quatro em empresas privadas; dos seis grupos iniciais, aqueles dois mais jovens em 2003 se fortaleceram e consolidaram seus programas de pós-graduação e houve interseção com novos grupos, como o INCT em Energia e Ambiente, formando uma rede multidisciplinar benéfica ao desenvolvimento do Estado e do país.

Fonte: Fapesb

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