Parque Tecnológico da Bahia inaugura nova fase com a autogestão
Por: Ascom/Fapesb
Estratégia da Secti em contratar a AEPTEC busca potencializar as ações do Parque e ampliar a integração do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação
Com o objetivo de gerar sinergia entre os entes do ecossistema de CTI e para melhor integrar as empresas que estão instaladas no local, a gestão do Parque Tecnológico da Bahia, equipamento que é administrado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), contratou a Associação de Empresas do Parque Tecnológico da Bahia (AEPTEC) para operacionalizar a gestão dos serviços do equipamento. A cerimônia virtual, que oficializa a nova administração, acontecerá às 16h30, através do canal no Youtube, e contará com a participação de João Leão, vice-governador do Estado e secretário de Desenvolvimento Econômico, Walter Pinheiro, secretário de Planejamento, Edelvino Filho, secretário de Administração, Paulo Moreno, procurador Geral do Estado, Nestor Duarte, secretário de Administração Penitenciária, Marilda Gonçalves, diretora da Fiocruz Bahia, Cristine Araújo, diretora da AEPTECBA, Marcus Dratovsky, CEO da X-Testing e Ruben Delgado, presidente da Softex Nacional.
O contrato terá vigência de 4 anos, e, durante este período, vai permanecer recebendo orientação estratégica das ações por parte do Governo do Estado, através da Secti, que também irá monitorar e avaliar continuamente a execução do contrato e de seus indicadores de eficiência. De acordo com a secretária da Secti, Adélia Pinheiro, ao transferir a gestão operacional do Parque para a Associação, o equipamento ganhará uma nova operação que tem muito a contribuir com o ecossistema e com o desenvolvimento. “Ao passar a gestão para a AEPTEC, o espaço alcançará maior convergência entre empresas, poder público e a academia, repercutindo em mais desenvolvimento científico e tecnológico e utilização de inovação. Após a concretização, o Parque Tecnológico da Bahia seguirá rumo à sua autossustentabilidade, consolidando o seu protagonismo no desenvolvimento do ecossistema de CTI e empreendedorismo do Estado da Bahia”, destacou ao reiterar que um novo edital para abrigar novas empresas no local está próximo de ser lançado. “Em breve, teremos novas startups residindo no Tecnocentro, para promover, ainda mais, o investimento em ideias inovadoras”.
Após a Associação assumir a gestão, ela ficará responsável por administrar a parte patrimonial dos bens e imóveis, do orçamento financeiro, das aquisições de bens e serviços realizados, dos processos de seleção e contratação de pessoal e recursos humanos, controle e prestação de contas de todo o processo, entre outros. Durante a vigência do contrato, a Secti disponibilizará ações completares com o objetivo de gerar integração e desenvolvimento entre os residentes do Parque e a nova administradora. Entre as ações, está a inauguração do Espaço Colaborar do Parque, um espaço de coworking de uso aberto para a comunidade, integrado à rede de Espaços Dinamizadores que a Secti vem inaugurando no interior do Estado. “Um grande passo para a maior eficiência operacional na gestão do Parque Tecnológico, contribuindo assim para o fortalecimento da política de ciência, tecnologia e inovação”, diz o secretário da Administração, Edelvino Góes.
Cristine Araújo, diretora da AEPTEC, afirma que o objetivo principal da nova gestão, além da parte operacional e técnica, é focar em implantar um modelo de autogestão eficiente que contribua para o fortalecimento do ecossistema de inovação do Estado da Bahia. “Nesta parceria com a Secti, todos os esforços da nossa gestão serão pautados para que o Parque Tecnológico seja um ambiente que favoreça a convergência e a conexão de conhecimentos, ideias, projetos e tecnologias para impulsionar o desenvolvimento econômico, social, tecnológico e ambiental do nosso Estado”, disse.
O Parque Tecnológico da Bahia foi inaugurado em setembro de 2012, para acolher empresas de base tecnológica, centros de pesquisas públicos e privados, laboratórios e incubadoras de empresas. O Tecnocentro, sua principal, e única, edificação até então, abriga uma comunidade de cerca de 500 profissionais, distribuídos em aproximadamente 35 instituições de base tecnológica, entre centros de pesquisa, empresas de desenvolvimento tecnológico e empresas incubadas.