Governo lança edital para financiar feiras de ciência
Por: Ascom/Fapesb
O governo lança na quarta-feira (26) edital de R$ 3 milhões para financiar projetos de feira de ciências nas escolas públicas. O programa será coordenado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que espera cumprir determinação da presidente Dilma Rousseff , que pretende repetir o alcance da olimpíada de matemática das escolas Públicas (Obmep), que hoje tem a participação de 98% dos municípios e quase 19 milhões de alunos, com impacto positivo no ensino de ciências.
Sondagens iniciais dos técnicos do MCTI mostram forte interesse de instituições de ensino em participar. Cerca de 350 entidades já procuraram o ministério com projetos de feiras de ciência, em busca de financiamento.
O destino dos R$ 3 milhões será definido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), parceiros do ministério no programa. A intenção é de que o programa comece a liberar os recursos no início de 2012.
“Precisamos popularizar as ciências, mostrar aos brasileiros a importância do cientista, não só para o desenvolvimento técnico ou biológico, mas também para tratamento médico e prevenção de desastres naturais”, diz Luiz Antonio Elias, secretário-executivo e ministro em exercício do MCTI.
Segundo Elias, a prioridade do ministério é “inverter o quadro histórico” no desenvolvimento tecnológico e científico do país – tradicionalmente importador de bens e serviços com maior valor agregado. Iniciativas como o programa de disseminação de feiras de ciências nas escolas públicas e a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), lançada no mês passado, vão em direção à meta acordada entre Dilma e Mercadante de implementar gestão “mais ativa” no ministério.
“Antes, no entanto, de pensar em disputar mercado com o conhecimento e os produtos externos, precisamos gerar uma dinâmica interna”, afirma Elias. “Por isso é central atuar em escolas públicas, que é onde é formada a maior parte dos trabalhadores brasileiros”.
Fonte: CNPq