Estudo mostra vantagens da fabricação de nano argila no Brasil
Por: Ascom/Fapesb
O Brasil poderá ter uma fábrica de nano argila para embalagens de alimentos. Na última semana, a secretaria de inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou estudo de viabilidade para a construção no país de uma planta de insumos de tamanho microscópico (nanométricos), voltada para a fabricação de embalagens plásticas.
A análise da consultoria Nanobusiness, contratada pela secretaria por meio de licitação, identificou a nano argila como o insumo de maior potencial para a indústria nacional do setor. O composto torna as embalagens mais resistentes, flexíveis e impermeáveis, além de conferir a elas propriedades bactericidas e eliminadoras de oxigênio.
Conforme o estudo, a escolha desse setor se explica pela liderança do Brasil como produtor e exportador de alimentos. Investimentos nessa área podem conferir ao país vantagens comparativas em relação à concorrência ao, por exemplo, melhorar a conservação e a durabilidade dos produtos.
O investimento inicial necessário, de acordo com o estudo, para colocar em funcionamento uma planta para a produção de nano argilas seria de R$ 29 milhões. Com financiamento público, a taxa de retorno foi calculada entre 40% e 63%. O investidor recuperaria o capital investido em cinco anos e meio.
Ainda de acordo com o documento, a estimativa é de que o mercado nacional de insumos nanométricos aplicados às embalagens, incluindo a produção de nano argilas, chegue a algo entre R$ 14 milhões e R$ 41 milhões em 2016, com consumo de cerca de 390 toneladas de nano insumos.
Fonte: Agência Gestão CT&I de Notícias com informações do MDIC