Entre fevereiro e julho deste ano, uma equipe da Fapesb visitou os sete colégios contemplados no Edital Fapesb/Secti/SEC de Apoio à Prática de Pesquisas e do Empreendedorismo em Escolas da Educação Básica do Estado da Bahia. O objetivo das visitas foi se aproximar dos coordenadores e equipes que estão à frente da execução dos projetos, ouvir suas demandas e orientá-los quanto aos encaminhamentos dos trabalhos.

De acordo com Ana Paula Uetanabaro, diretora de Inovação da Fapesb que esteve à frente dos encontros, as visitas serviram para fortalecer o vínculo entre a Fapesb e as comunidades escolares, além criarem um ambiente propício para a troca de experiências e o desenvolvimento de parcerias duradouras. “Através do diálogo e da colaboração, buscamos construir um futuro onde a pesquisa e o empreendedorismo sejam ferramentas para o desenvolvimento pessoal e social dos jovens baianos. Nesses encontros, a Fapesb tem a oportunidade de testemunhar a criatividade e o entusiasmo desses alunos, que se transformam em protagonistas da pesquisa e do empreendedorismo”, destacou.

Foram realizadas visitas em quatro escolas no interior do Estado (Santa Bárbara, Feira de Santana, Juazeiro e Campo Formoso) e três em Salvador. Nesta quarta-feira (17), a Fapesb esteve em Juazeiro, no Colégio Estadual Democrático Florentina Alves dos Santos, que teve o projeto “Identidade, Pertencimento e Ancestralidade: A Ciência como Impulsionadora do Empoderamento Escolar” contemplado no edital. A coordenadora, professora Vanessa Chaves, falou sobre a importância da parceria com a Fundação para o desenvolvimento das atividades.

“Essa parceria tem possibilitado que a gente consiga ampliar ainda mais o alcance do que já realizamos. São extremamente fundamentais iniciativas que ajudem a educação básica a produzir ciência, a produzir empreendedorismo social, a construir viabilidade de discursões que vão além da escola, que dialogue com a comunidade e que traga essa questão da identidade e do pertencimento. Então, com a parceria da Fapesb o projeto consegue sair dos muros da escola, ampliar e se estabelecer”, frisou Vanessa.

No Colégio Estadual de Tempo Integral Professora Hilda Monteiro de Menezes, em Campo Formoso, o último a ser visitado, o Clube de Ciência é destaque. Microscópicos, tubos de ensaio, jogos inteligentes e, agora, uma impressora 3D, têm ajudado alunos e professores a compreender na prática o que se ensina em sala de aula. Segundo o professor Damon Farias, coordenador do projeto “Arduíno: Uma Tecnologia no Ensino de Ciências no Colégio Estadual Professora Hilda Monteiro de Menezes, o Edital de Apoio à Pesquisa e ao Empreendedorismo trouxe valorização para professores e alunos da educação básica.

“Esse edital surgiu como uma felicidade pra gente. Para vocês terem uma ideia, foi através dele que a gente conseguiu adquirir uma impressora 3D pra nossa escola, onde a gente consegue fazer modelagens físicas e matemáticas e mostrar para o aluno a prática daquele conhecimento que ele aprendeu em sala de aula. Então, esse edital está dando um suporte muito grande pra nossa escola, principalmente para os nossos estudantes, porque foi através dele que a gente conseguiu escrever trabalhos e participar de feiras de ciências,” explicou Farias.