Pesquisadora fala sobre recifes de coral e mudanças climáticas em palestra na Fapesb

A FAPESB recebeu ontem, 03/12, a pesquisadora e PhD em Geologia Marinha, Zelinda Leão, que proferiu palestra com o tema “Os recifes de coral do Brasil e mudanças climáticas”.

Durante sua apresentação, Zelinda mostrou os resultados de pesquisas que vêm sendo realizadas com seus alunos ao longo dos últimos dez anos sobre os recifes de corais da Bahia e o seu comportamento diante dos problemas ambientais causados pela ação do homem. Um dos maiores focos foi o branqueamento dos corais, causado principalmente pela mudança de temperatura das águas. A palestra foi promovida pela Academia de Ciências da Bahia.

Fonte: Ascom/Fapesb

Ciência sem Fronteiras abre inscrições para mestrado profissional no exterior

O Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) oferece bolsas de estudo no exterior para mestrado profissional. Anunciado em outubro pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, esse tipo de curso – diferentemente do mestrado acadêmico – prevê formação mais específica, voltada para o mercado de trabalho. O curso tem duração aproximada de dois anos.

“Ele é perfeito para quem já concluiu o curso superior e precisa desenvolver ou aperfeiçoar seu conhecimento para aplicá-lo na sua vida profissional, na empresa ou na indústria onde trabalha. Nós precisamos desse tipo de profissional para que a ciência desenvolvida nas universidades e nos centros de pesquisa seja transformada e rapidamente aplicada, melhorando os nossos produtos e serviços, gerando mais tecnologia, mais riqueza para o nosso País”, disse a presidente Dilma Rousseff, ao participar nesta segunda-feira (2) do programa de rádio semanal Café com a Presidenta.

Ela explicou que as bolsas oferecidas inicialmente serão para importantes universidades dos Estados Unidos, como Harvard, Columbia, Stanford e Yale, e para as mesmas áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras, como engenharia, matemática, química, física, ciências médicas e da computação. Informações sobre o programa, incluindo as inscrições, podem ser obtidas no site www.cienciasemfronteiras.gov.br.

Durante o programa, Dilma Rousseff lembrou que os estudantes interessados em concorrer a uma vaga para graduação sanduíche – em que parte do curso é feita no exterior – têm até a esta sexta-feira (6) para se inscrever. Há parcerias com universidades de 20 países: Estados Unidos, Alemanha, França, Japão, China, Coreia do Sul, Canadá, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Áustria, Noruega, Suécia, Finlândia, Holanda, Bélgica, Itália, Espanha, Hungria e Irlanda. A data foi prorrogada no fim do mês passado.

Para participar do Ciência sem Fronteiras, o estudante precisa ter feito, pelo menos, 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ter um bom desempenho na universidade brasileira onde estuda, que pode ser pública ou privada. O governo federal paga todos os custos da viagem, a mensalidade da universidade lá fora, o alojamento, a alimentação e também um curso para quem precisa melhorar o domínio do idioma do país onde está.

Ao todo, o programa concedeu 60 mil bolsas em dois anos, sendo 48 mil para estudantes de graduação. Ainda segundo a presidenta, 14,6 mil estudantes já terminaram os estudos no exterior e voltaram para o Brasil para continuar o curso superior. Ela lembrou que a meta é oferecer 101 mil bolsas do Ciência sem Fronteiras até o final do ano que vem, sendo 75 mil pelo governo federal e 26 mil por empresas.

“Os jovens do Ciência sem Fronteiras estão voltando com novas ideias, buscando melhorar o processo de ensino da sua própria universidade. Eles têm acesso às últimas novidades em suas áreas de conhecimento e se preparam para o mercado de trabalho cada vez mais competitivo. O Ciência sem Fronteiras é o começo de uma grande transformação nas nossas universidades, nas nossas empresas, na produção científica e tecnológica de nosso País”, acrescentou.

Fonte: Agência Gestão CT&I com informações da Agência Brasil

O brasileiro Miguel Nicolelis, um dos neurocientistas mais importantes do mundo, divulgou nesta semana em seu perfil no Facebook as primeiras imagens do exoesqueleto robótico que poderá auxiliar um paciente tetraplégico a dar o pontapé inicial da Copa do Mundo 2014, que acontecerá no dia 12 de junho.

As fotos publicadas por Nicolelis mostram alguns detalhes da parte frontal e lateral da estrutura. Controlado pela mente, o equipamento faz parte do projeto “Andar de Novo”, iniciativa conduzida pela Universidade de Duke (EUA) e o Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra.

O experimento tem como objetivo construir no Brasil a primeira neuroprótese capaz de trazer a mobilidade de volta a pacientes com paralisias severas. E, ao que tudo indica, os cientistas envolvidos, liderados por Nicolelis, estão muito próximos de conquistar esta meta.

Em um pequeno vídeo, também publicado pelo neurocientista da rede social, é possível observar o exoesqueleto, que veste um manequim, fazendo um leve movimento para frente, como um chute.

Interface cérebro-máquina

Segundo Nicolelis, em artigo publicado no site da revista Brasileiros, experimentos com a primeira geração da chamada “interface cérebro-máquina” foram realizados em macacos. Com ela, estes animais conseguiram controlar movimentos usando apenas a sua imaginação.

De acordo com ele, os macacos foram capazes de executar tarefas a partir de braços e pernas mecânicos. “Utilizaram o seu próprio pensamento para jogar videogames ou mover objetos localizados próximos a si ou em ambientes remotos”, explicou o neurocientista.

Veja o vídeo publicado pelo pesquisador e que mostra o exoesqueleto robótico em ação.

Fonte: exame.abril.com.br

Inscrições abertas para cases de inovação para a 14ª Conferência Anpei

A Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei) abriu a seleção de cases de inovação para a 14ª Conferência Anpei de Inovação tecnológica.

Empresas de qualquer porte ou setor, além de instituições de pesquisa e tecnológicas poderão participar do processo, que selecionará os 24 melhores trabalhos para serem apresentados durante a feira. O evento será em São Paulo, entre os dias 28 e 29 de abril de 2014.

Os interessados em participar da seleção devem preencher a documentação no site www.anpei.org.br/Conferência até 30 de janeiro. A análise dos cases cadastrados será até 15 de fevereiro.

Os critérios de análise das propostas serão: relevância ao tema do evento (Modelo de Negócios Competitivos), resultados da inovação, clareza do texto, originalidade, replicabilidade da proposta, ineditismo, impacto da tecnologia e estágio do esforço inovador.

Informações pelo telefone (11) 3842-3533.

(Agência Gestão CT&I, com informações da Anpei)

Governador abre oficialmente 2º Encontro Estudantil Todos pela Escola

A 2ª edição do Encontro Estudantil Todos pela Escola reúne até esta sexta-feira (29), na Arena Fonte Nova, em Salvador, os principais projetos desenvolvidos durante o ano letivo por alunos e professores da rede estadual. Fazem parte da programação atividades artísticas e culturais, competições esportivas e apresentações científicas com a participação de alunos de todo o estado e um público estimado em mais de 20 mil pessoas. O encerramento do evento será marcado pela final do 6º Festival Anual da Canção Estudantil (Face).

A abertura oficial do encontro foi realizada na manhã de quarta-feira (27) pelo governador Jaques Wagner e o secretário estadual da Educação, Osvaldo Barreto. Participaram também da solenidade os secretários estaduais da Casa Civil, Rui Costa, do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Nilton Vasconcelos, de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Câmera, e de Comunicação Social, Robinson Almeida.

“Para mim, é como uma reinauguração da Arena Fonte Nova, que pela primeira vez recebe um grande evento voltado para os estudantes da Bahia inteira. Não tenho dúvida que o retorno deles para suas sedes será cheio de energia, depois de encontrar e trocar ideias com colegas de outras cidades e outras realidades”, afirmou Wagner.

Parte da produção de conhecimento construída pelos jovens será apresentada por meio dos 150 projetos na 3ª Feira de Ciências da Bahia edez da educação profissional, além da 8ª Feira Baiana de Matemática, que reúne outros 90 trabalhos.

Aluno do Centro Territorial de Educação Profissional do Sertão do São Francisco II (Cetep), em Uauá, Henrique Gomes, 16 anos, desenvolveu um projeto que ajuda os estudantes a aprender matemática com a ajuda de jogos e músicas. “O que esperamos é que os professores possam usar métodos melhores para o ensino da matemática e mostrar que ela não é um bicho de sete cabeças”.

No último dia do evento, o palco montado na Arena Fonte Nova vai receber os 15 finalistas do Face. Escolhidos entre os mais de mil inscritos no festival, os estudantes concorrem nas categorias composição e interpretação.

Também fazem parte da programação artística o 6º Sarau dos Tempos de Arte Literária (TAL), com 33 obras selecionadas entre 1.190 escolas estaduais, a segunda edição do Educação Patrimonial e Artística (EPA), que expõe álbuns patrimoniais, e a 1ª Mostra do Cine Prove – Produção de Vídeos Estudantis, reunindo 15 curtas produzidos por alunos. O encontro terá ainda oficinas de esculturas, grafite, artes visuais e literárias, além de um workshop de corais.

Já a Mostra de Artes Visuais Estudantis exibe as melhores obras do projeto. Moradora de Irecê, a aluna Gilplai Pinheiro, 16 anos, é autora de uma das pinturas escolhidas e descobriu o interesse pela arte. “Futuramente quero cursar uma faculdade de artes plásticas”.

Para o secretário da Educação, a participação nos projetos reflete na qualidade do ensino e no desempenho dos alunos. “A escola precisa ser viva para ter efetividade, e esses projetos possibilitam isso ao chegar à sala de aula e melhorar o ambiente escolar, a qualidade educacional e estimular o estudante a buscar novos conhecimentos”.

Entre as atividades esportivas, os alunos participam de festivais de judô, xadrez e capoeira, além de competições de basquete, futsal, handebol e vôlei.

Fonte: Secom – Bahia

Fórum Mundial de Ciência – Universidade só será um agente de transformação social daqui a 20 anos

Organizada pela Academia Brasileira de Ciências e pela Academia de Ciências da Hungria, a sexta edição bienal do Fórum Mundial de Ciências está sendo realizada pela primeira vez fora da Hungria, no Hotel Windsor Atlântica, no Rio de Janeiro. O evento, que ocorre entre os dias 24 e 27 de novembro, recebe pesquisadores de todo o mundo.

Na segunda-feira (25), a sessão “O papel do ensino superior na construção de uma massa crítica para a sustentabilidade global” reuniu Eudine Barriteau, vice-diretora da Universidade das Índias Ocidentais, Chusheng Chen, vice-presidente da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, Marlene Hamilton, primeira reitora mulher da Universidade das Índias Ocidentais e professora emérita da universidade, Heila Lotz-Sisika, vice-coordenadora do Departamento de Educação da Universidade de Rhodes, na África do Sul, e Deog-Seong Oh, professor da Universidade Nacional de Chungnam, na Coreia.

Os pesquisadores discutiram a importância de um ensino superior de qualidade para a construção de uma massa crítica, voltada para a sustentabilidade global. Desse modo, foi enfatizada a necessidade da inovação curricular e dos métodos de ensino, de forma a se fomentar o aprendizado. O palestrante Deog-Seong, da Coreia, destacou que é preciso concentrar os esforços da academia e do governo em investimentos na base educacional, incentivando a inovação e o conhecimento integrado. “A inovação é a base das universidades”, afirmou.

Já Chusheng Chen, da China, direcionou sua fala para as características típicas de seu país, como a população de 1,3 bilhão de habitantes. Ele acredita que os investimentos do governo e da sociedade devem ser voltados para superar os desafios da sustentabilidade global, como é o caso da população chinesa muito grande.

Eudine Barriteau, declaradamente feminista, estudiosa e ativista, dissertou sobre a questão dos gêneros e o uso da educação para a redução das desigualdades. Além disso, a palestrante abordou alguns aspectos da economia política caribenha. Complementando a apresentação de Eudine, Marlene Hamilton mencionou a educação superior com agente de transformação social, retomando os estudos de gênero, a educação científica, casos de assédio sexual e a necessidade de estímulo a estudantes com necessidades especiais.

Após as apresentações individuais, foi aberta a rodada de perguntas. A plateia levantou diversos assuntos, como a tolerância com imigrantes, a dificuldade em se conseguir professores que lidem bem como a interdisciplinaridade e o tempo em que as modificações irão ocorrer. Durante as respostas, a mesa comentou que a universidade é onde começa o diálogo. Mais além, foi dito que “as mudanças serão observadas em 20 ou 25 anos”.

Fonte: Agência Notisa

Mestrado em horticultura da UNEB inscreve para aluno regular até dia 29/11

O Programa de Pós-Graduação em Horticultura Irrigada (PPHI) do Campus III da UNEB, em Juazeiro, está com inscrições abertas até o dia 29 de novembro para a seleção de aluno regular do curso de mestrado.

Estão sendo ofertadas 15 vagas para as linhas de pesquisa Proteção de Plantas Hortícolas; Melhoramento e Manejo de Plantas Hortícolas; Fisiologia Vegetal e Pós-colheita de Plantas Hortícolas. O curso é direcionado para graduados em Engenharia Agronômica ou áreas afins. Para aqueles que estão concluindo a graduação, é necessário entregar atestado, expedido pela instituição de ensino, confirmando que está cursando o último semestre letivo.

As inscrições podem ser realizadas presencialmente das 8h às 18h na Secretaria Acadêmica da Pós-Graduação, localizada na Avenida Edgard Chastinet, no bairro São Geraldo, no município, ou pelos correios, desde que a documentação exigida pelo edital esteja autenticada. No ato da inscrição o candidato deve apresentar o projeto preliminar que pretende desenvolver no curso.

O processo seletivo consta de três etapas, avaliação escrita, entrevistas e análise curricular. O resultado será divulgado até o dia 15 de janeiro, no site do curso e no quadro da secretaria, e a matrícula será realizada de 3 a 7 de março.

O curso tem duração de dois anos e o início das aulas acontece no dia 17 de março.

Mais informações no site www.uneb.br.

Fapesb apoia Encontro Acadêmico Interdisciplinar da Região Nordeste

De 27 a 29 de novembro, Salvador sediará o Encontro Acadêmico Interdisciplinar da Região Nordeste a ser realizado no Bahia Othon Palace Hotel, com o tema central Interdisciplinaridade, Formação e Educação: Cenários Contemporâneos. Esse evento faz parte de um movimento nacional para debater a interdisciplinaridade e ensaiar novos modos de formação não apenas na educação superior, mas, igualmente, nos outros níveis do ensino brasileiro.

O encontro tem como objetivo contribuir para o rompimento da relativa indiferença das instituições de ensino superior com os destinos da educação como um todo, aumentando seu compromisso com a melhoria da qualidade e ampliação das oportunidades para diferentes segmentos da população.

O evento tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB.

Local:

Av. Oceânica, 2294 – Ondina, Salvador/BA
Bahia Othon Palace Hotel – www.othon.com.br

Período:

27 a 29 de Novembro de 2013

ATENÇÃO:

AS INSCRIÇÕES PARA ESTE EVENTO DEVEM SER REALIZADAS EM inscricoes.info/zea96434e7e88fe32/site/ide/140.

Fonte: Ana Paula Carvalho Ribeiro – Chefe de Projeto

Brasil sedia Fórum Mundial de Ciência, que debaterá a sustentabilidade global

O Brasil vai receber entre os dias 24 e 27 de novembro um dos principais eventos relacionados à ciência no mundo, e se tornará sua capital, com a participação de profissionais e pesquisadores dos mais diversos países.

Esta é a primeira vez que o Fórum Mundial da Ciência (FMC) será realizado fora da Europa. As cinco edições anteriores aconteceram em Budapeste, capital da Hungria, mas em 2011 o comitê organizador do evento escolheu a cidade do Rio de Janeiro para sediá-lo. O tema central deste ano será “Ciência para o Desenvolvimento Sustentável Global”.

A importância deste fato foi destacada nesta sexta-feira no Seminário Brasil – Ciência, Desenvolvimento e Sustentabilidade, realizado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e que serviu de antessala para o evento mundial.

Ainda em 2011, foi criada a Comissão Executiva Nacional do FMC 2013, para organizar a participação brasileira no evento.

Esta preparação resultou em sete encontros, que começaram em 2012 em São Paulo. Em cada um deles foram debatidos temas relacionados aos principais desafios da ciência no século 21, tanto aqui como no exterior.

Quatro temas foram destaque nestes encontros: Educação em Ciência; difusão e acesso ao conhecimento e interesse social; ética em ciência; e ciência para o desenvolvimento sustentável e inclusivo

A síntese destes debates é o documento “Ciência para o Desenvolvimento Sustentável Global: Contribuição do Brasil”. A publicação reúne as propostas e conclusões das discussões prévias e foram apresentadas no seminário.

Mariano Laplane, presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), um dos organizadores do seminário, fez uma avaliação do evento e da contribuição do Brasil para o FMC: “O seminário tinha dois objetivos e acho que os dois foram cumpridos. Queríamos das aos convidados estrangeiros que vem ao Brasil a chance de ver até que ponto a ciência brasileira progrediu e também dar oportunidade à comunidade científica do país de alguma maneira fazer chegar sua mensagem aos convidados do fórum internacional”.

O Brasil quer contribuir para o FMC através de propostas a partir das conclusões do encontros prévios, como por exemplo a importância do investimento em CT&I em tempos de crise econômica; a educação como peça fundamental para o desenvolvimento científico e tecnológico e para a inclusão social; a contribuição da educação científica para a democracia e para a agenda política das nações; a sustentabilidade no uso de recursos naturais; a urgência de ações governamentais e científicas para enfrentar mudanças climáticas; e a ética como pressuposto incondicional da ci

Um dos temas citados no encontro foi a polêmica do uso de animais como cobaias em experimentos de ciência médica. A presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, disse que o tema não será abordado nos painéis do FMC, mas em uma reunião setorial.

“Criamos uma lei federal fantástica de como utilizar animais em pesquisa, a Lei Arouca, dentro da ética e como você fiscaliza (…) Ela criou o Conselho Nacional de Experimentação Animal que tem inclusive a participação de ongs protetoras de animais (…)”.

Segundo ela, agora um grupo de ativistas que acredita que há maus tratos vai contra a lei e promove invasões para destruir laboratórios, em referência a uma recente ação contra uma unidade que utilizava caes da raça Beagle em pesquisas.

O último painel do seminário foi coordenado pelo secretário executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antônio Elias, que falou sobre a importância da realização do FMC no país: “De certa forma é um reconhecimento do processo de crescimento da ciência no Brasil, da importância que ela tem hoje, do nível de publicação científica que aqui está sendo feito, da pós-graduação, dos laboratórios”, comentou.

Ao finalizar os trabalhos, Luiz Antônio lembrou: “Devemos aprofundar nossas políticas públicas, quer na questão da educação, quer na importância da ciência e da pesquisa básica como eixo para se sair da crise econômica. Esta é maior expressão da realização desse fórum no Brasil”, concluiu.

Fonte: Marco Antonio Pereira – Portal UOL